segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

A Paulistânia

Na minha busca pela via paulista da colonização e da formação do Brasil, encontro este trecho, anotado à página 35 do livro Os parceiros do Rio Bonito, já citado pelo menos uma vez neste espaço:

"Da expansão geográfica dos paulistas, nos séculos XVI, XVII e XVIII, resultou não apenas incorporação de território às terras da Coroa portuguesa na América, mas a definição de certos tipos de cultura e vida social, condicionados em grande parte por aquele grande fenômeno de mobilidade. Não cabe analisar aqui o seu sentido histórico, nem traçar o seu panorama geral. Basta assinalar que em certas porções do grande território devassado pelas bandeiras e entradas - já denominado significativamente Paulistânia - as características iniciais do vicentino se desdobraram numa variedade subcultural do tronco português, que se pode chamar de 'cultura caipira'".

Exato. O problema que se coloca para mim, porém, é que eu não posso passar ao largo do "sentido histórico", fundamental ao meu trabalho. De vantagem, levo a especialíssima contribuição que o livro me traz para a composição da "variedade subcultural", que Candido chama "cultura caipira", mas que quero bastante mais ampliada.

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