terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Getúlio Dornelles Vargas III


No início das últimas 100 páginas do seu monumental Os donos do poder, Raymundo Faoro anota:

“Na madrugada de 5 de julho de 1922, governando Epitácio Pessoa e já eleito Artur Bernardes, os disparos do Forte de Copacabana anunciam o fim da República Velha. Os jovens militares antecipam, em dois quatriênios, uma data necessária, embora não irremediável nos termos em que aconteceria. Este ciclo, que começa com pólvora, com pólvora se fechará, depois que um tiro paralisar o coração de um presidente – presidente, ex-chefe revolucionário e ex-ditador”. Raymundo Faoro, em Os donos do poder: formação do patronato político brasileiro, p. 741.

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