sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Rascunhos I


a)    O século XX é uma época “labiríntica”, mas nem sempre foi assim
b)    Origem longíqua e diversa
c)    Vínculo com o sagrado
d)    Está ligado a um mito ou a um rito
e)    Imagem polivalente
f)    Até o século XVI: caminho único
g)    Após o século XVI: múltiplas direções (encruzilhadas, possibilidades de escolha, de erros)
h)    Pertence ao domínio do espaço (relação problemática)
i)    Pode-se pretender que tenha relação com o tempo (eterno retorno como figura limite)
j)    Em sentido próprio, não existe
k)    Os arqueólogos não sabem, se jamais existiu ou que forma tinha
l)    Uma Ideia
m)    Figura simbólica
n)    Metáfora sem referente
o)    Imagem mental
p)    Não remete a nenhuma arquitetura exemplar
q)    Deve ser tomado, em primeiro lugar, no sentido figurado
r)    Construção tortuosa, que se destina a desorientar as pessoas
s)    Um desafio à imaginação
t)    Suas implicações estão por ser descobertas
u)    Os “naturais”: florestas, sonhos...
v)    Os artificiais: cidades, livros...
w)    Cinco grandes períodos de emergências, sempre buscando figurar uma tensão fundamental à condição humana:
1 – Antiguidade (o uno e o múltiplo);
2 – Idade Média (a horizontalidade e a verticalidade);
3 – Renascença nos séculos XIV a XVI (o exterior e o interior);
4 – Época clássica do séc XVII-XVIII (a realidade e a aparência);
5 – Época moderna (o finito e o infinito)
x)    Mal aparece na literatura greco-latina fora da referência aos mitos de Teseu, de Ariadne, de Dédalo e do Minotauro, dos quais constitui a intercessão
y)    Teseu: a escolha entre diversos caminho é a primeira tensão que o labirinto põe em cena: a escolha de um entre muitos caminhos
z)    O mito levanta o problema da escolha (o caminho para o centro e o caminho de volta) e fornece o instrumento para resolvê-lo ( fio de Ariadne)
aa)    No próprio mito: o problema e a solução
bb)    Faz antever a pluralidade, mas a reduz à unidade
cc)    Platão: emprego do termo ligado a um extravio que assinala talvez uma primeira ruptura com o pensamento mítico.


Adaptado de André Peyronie, em Pierre Brunel.

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