terça-feira, 24 de setembro de 2013

no giro, na dicção de Carmem Miranda

Toda revolução sai mesmo é da casa p(m)aterna. O inovador, no fundo, é o grande tradicionalista. Será preciso sempre, para algo novo, a volta à terra natal, em busca de forças, da energia ancestral. Estou sempre dentro dos livros, mas isso é pouco. Meu rio Tijuco, minha Vila Platina... Vitor Cunha escreveu-me outro dia: "Incrível como essas imagens de sua terra se parecem com as do meu Minho". Na casa natal a gente apenas pode se aprofundar. Se subimos escadas, é apenas para lembrar que devemos voltar. O espaço da casa natal é um convite à profundidade, aquela mesma profundidade que assusta a criança que estende o braço em direção à lua e não consegue alcançá-la imediatamente. 

Ponte Velha sobre o Rio Tijuco


Texto: Gilson.
Imagem: http://tidemaia.wordpress.com/author/tidemaia/

4 comentários:

  1. El lugar de nacimiento es nuestra bandera, nuestra referencia, el lugar en donde nos gustaría echar el ancla.

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  2. Es donde nacemos donde desarrollamos nuestra Esencia y Personalidad.
    Bella Lámina sobre el Río Tejuco.
    Abraços.

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  3. Belo texto...
    Bom regresso!!

    http://queriadeti.blogspot.pt/

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  4. Começar de novo ou continuar? Eis a questão que me rodeia. Enquanto minha cabeça dá voltas sigo buscando o caminho perdido da terra natal...

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